O sul do Chile tem uma natureza fascinante! É possível visitar a região por algumas vezes fazendo roteiros completamente diferentes. Quanto mais você explora, mais descobre por explorar.
A primeira vez, estive no extremo sul para conhecer o Parque Nacional Torres del Paine e a rota do fim do mundo. Depois, voltamos em uma road trip de Santiago até Valdivia, passando por Chillán, Temuco e Pucón (clique nos links para conhecer os roteiros).
O lago Villarrica, de tão lindo, me despertou o interesse por conhecer outros lagos, nas regiões de Los Rios e Los Lagos. Voltei pela terceira vez ao sul do Chile para fazer o roteiro dos lagos! E quero voltar outras mais!

Nessa viagem peguei um voo até Puerto Montt e de lá subi até Valdivia de carro, parando em algumas cidades para conhecer os lagos. O roteiro completo levou 7 dias.

Dia 1
De Santiago a Puerto Varas
O voo de Santiago a Puerto Montt leva 1h45. Dica: esse trecho aéreo tem uma vista cheia de vulcões. Reserve assento do lado esquerdo (olhando para a cabine) na ida e do lado direito na volta.
Pesquisei bastante se deveria me hospedar em Puerto Montt ou ficar em Puerto Varas nos primeiros dias. No fim, não resisti ao charme de Puerto Varas! São apenas 25 minutos do aeroporto até lá. Acho que foi uma ótima escolha. Era mais perto dos meus pontos de interesse e tem ótimas opções de hospedagem.
Vale a pena alugar carro?
Esse roteiro completo tinha bastante deslocamento, então reservei um carro, que peguei no aeroporto de chegada e devolvi no aeroporto de partida, em Valdivia. Se for ficar apenas em Puerto Varas, uma opção interessante é fazer os passeios com agência, sem necessidade de alugar carro.
Para o roteiro que fiz valeu muito a pena o aluguel do carro. Rodei cerca de 1000 quilômetros em 7 dias! E as estradas da região, no geral, estão em muito bom estado e bem sinalizadas.
No entanto, escolhi voltar por Valdivia e não por Temuco e me arrependi. O aeroporto de Valdivia é minúsculo e apenas duas empresas de locação operam lá. Isso restringiu minhas opções e acabei pagando caro pelo veículo. Se tivesse retornado por Temuco, creio que encontraria alternativas mais econômicas (inclusive de passagem!). Fica a dica.
O fato de pegar o carro num ponto e devolver em outro, otimiza tempo de deslocamento e reduz gasto com combustível. Mas, há taxa extra de devolução. Faça contas antes de decidir.
Como alugar carro em outro país
Eu uso sites buscadores para comparar valores e para identificar quais são as operadoras locais, modelos e coberturas de seguro disponíveis. Atenção nessa análise, pois algumas empresas já incluem benefícios no valor apresentado (como seguro, motorista adicional, quilometragem ilimitada etc.) e outras não.
Links para dois sites comparadores:
Rentalcars.com (do grupo Booking)
Saltos del Petrohué
Cheguei em Puerto Varas, fiz check in no hotel e saí rápido para conhecer os famosos Saltos del Petrohué. São quedas d’água num tom de azul impressionante. Levei 50 minutos até lá.

O curso do rio passa por formações rochosas de milhares de anos, esculpidas por lavas vulcânica e por glaciares. É lindo!

O dia estava fechado e, ainda assim, não tirou a beleza do lugar.
Fiz duas trilhas. A dos saltos tem apenas 500 metros sobre uma plataforma e a caminhada não apresenta qualquer dificuldade.

A outra chama Los Enamorados. É bem fácil e curta também. São 600 metros, em trilha de terra, com vistas bonitas do rio. Vale a pena fazer!

Há ainda uma terceira trilha chamada Carilemu, de 1 km, por um bosque Valdiviano. Infelizmente, já era fim do dia e não pude concluir.

Onde fica: setor Petrohué do Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, a 60 quilômetros de Puerto Varas.
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 18h.
Tarifa: 3.000 pesos (cerca de 15 reais) para residentes no Chile e crianças; 6.000 pesos (cerca de 30 reais) para adultos estrangeiros.
Todos los Santos
Cerca de 6 km adiante fica o lago Todos los Santos. Dali partem embarcações de passeio. Não conheci pela hora e pelo clima, mas recebi boas recomendações. Fica a dica para quem quiser dar uma pesquisada.
Dia 2 – região de Puerto Varas
Volta ao lago Llanquihue
No segundo dia de viagem choveu muito! Mesmo assim fui dar a volta completa no lago Llanquihue parando em pontos de interesse. São cerca de 160 quilômetros, sem considerar os desvios.

Primeiro fui conhecer Ensenada. É um outro setor do mesmo parque onde ficam os Saltos de Petrohué, onde fui no dia anterior para evitar a chuva, que já estava na previsão.
Ali fica a Laguna Verde. Sua água é de um tom verde claro diferente, fruto da presença de microalgas. Na primavera a cor fica mais intensa, pois é a época de reprodução. A lagoa é pequena, mas chega a 12 metros de profundidade! O acesso é muito fácil, por uma trilha de uns 300 metros apenas.

Um pouco mais à frente, tem um tipo de mirante em uma plataforma sobre a beira do lago. Eu imagino que a vista seja bem bonita, mas eu vi tudo nublado e com muita chuva. O lago parecia mar, de tão agitado.
Depois dessa parada, mudei a rota e tentei conhecer Cochamó, mas peguei muitos troncos de árvores caídos pela via e depois de rodar muito, acabou o asfalto. Acabei voltando pelo mesmo caminho para retomar a volta ao lago.

Uns quilômetros adiante de Ensenada, está a estrada que leva ao vulcão Osorno. Todo o percurso é asfaltado. Tem teleférico com vistas panorâmicas lindíssimas! Eu, infelizmente, não fiz essa parada, porque estava tudo completamente nublado e sem visibilidade. Mas, coloque na sua listinha. Se tiver nevando é recomendável subir com guia experiente e não dirigindo por conta.

O trecho entre Ensenada e Puerto Octay foi incrivelmente lindo. Isso, mesmo sem ter qualquer vista do vulcão Osorno, que estava bem ali, grudado na estrada. A vegetação, em certos pontos, me lembrou até o cenário de Jurassic Park, de tão densa e exuberante. Não deu para tirar foto de tudo, pois o caminho é sinuoso e sem locais para encostar.
Puerto Octay é uma cidadezinha colorida, cheia de construções de madeira, que conheci apenas de passagem. Há um mirante na estrada, para vê-la de cima.

Almocei no restaurante Espantapajaros. Bem conhecido na região. Tem o sistema de buffet à vontade, inclusive de bebidas alcoólicas. Tinha bastante variedade de saladas, principais e sobremesas, mas para valer a pena precisa comer e beber bem! Eu não podia beber por estar dirigindo e não como em grandes quantidades, então acabou sendo caro no meu caso. O preço fechado é 20 mil pesos mais a gorjeta (cerca de 130 reais por pessoa).
Finalmente cheguei a Frutillar Bajo. O local manteve em suas características, muito da cultura dos colonizadores alemães. É um pedacinho de Alemanha no Chile! Também foi considerada pela Unesco, como cidade criativa da música. Ali acontece, no início de cada ano, um tradicional festival, e pelas ruas estão espalhados diversos detalhes relacionados à música. Observe-os no calçadão à beira do lago, nos pontos de ônibus, nos bancos…

Tem tanta coisa interessante, que achei melhor fazer um post todinho só para ela! Veja no link Frutillar: a mini Alemanha chilena.
Essa foi a última parada da minha volta ao lago Llanquihue. Recomendo! Dá para fazer em dia chuvoso mas, sem dúvida, melhor com o dia mais aberto, pois as vistas do vulcão estarão em toda parte, tornando ainda mais lindo o passeio.
Dia 3
Puerto Varas
Antes de partir para o próximo destino, aproveitei a manhã para andar por Puerto Varas. A chuva deu uma trégua e o lago ficou tranquilo novamente. Os vulcões começaram a dar as caras!

Puerto Varas é uma cidade pequena (não tanto quanto Frutillar) e também muito charmosa. Com traços de arquitetura alemã e um colorido todo especial.

Fui andar pelo calçadão e sentir os ares locais.


Para uma vista panorâmica de Puerto Varas, que contempla o lago e os vulcões, vá até o Monte Calvário (se o dia estiver aberto…). Não foi o meu caso, então acabei não subindo.

Me despedi do lago Llanquihue e parti rumo à próxima parada.
Finalmente, consegui ver o vulcão Osorno pelo caminho!

Onde se hospedar em Puerto Varas
Tem diversos hotéis à beira do lago, com vista linda para os vulcões! Se puder se hospedar em um deles, vai dar um toque especial a sua viagem, mas as vistas para Puerto Varas também são bonitas!
Eu fiquei no hotel Cumbres e a hospedagem foi excelente! Não é dos hotéis mais baratos (nem dos mais caros) e recomendo demais. Superbem localizado, confortável, funcionários atenciosos e café da manhã impecável.

O Enjoy e o Radisson Hotel ficam de frente para o lago também. Já o Park Inn by Radisson é uma versão mais econômica, em outro local. O Solace tem bastante tradição, mas achei meio antigo olhando a fachada, não sei como é por dentro (não fica de frente para o lago). A opção luxuosíssima é o hotel AWA. No entanto, fica 30 km fora da cidade.
Para ver outras opções de hotéis em Puerto Varas, clique aqui.
O trajeto de Puerto Varas ao lago Ranco
Usei vias internas, fora da rodovia principal (veja no primeiro mapinha desse post), na expectativa de ter vistas dos lagos Rupanco e Puyehue que ficam no trajeto. Mas, a viagem acabou me levando por estradas sem asfalto e durou quase 5 horas, quando pela Ruta 5 levaria 2h30. Estando sozinha e sem saber trocar pneu, não foi a opção mais segura. E nem consegui explorar muito as vistas do caminho.
Dia 4
Lago Ranco
O foco da minha viagem era conhecer os lagos da região, então… também fui dar a volta completa no lago Ranco, o terceiro maior do Chile!
A chuva voltou e novamente minhas fotos ficaram com aquele acinzentado que esconde a incrível transparência do lago. Ainda assim, foi um passeio bem bonito.
A volta ao Ranco tem mais ou menos 120 km de extensão e é praticamente toda asfaltada. Tem apenas alguns trechos, bem curtos, sem asfalto, por preservação de área arqueológica. Estrada muito boa e bem sinalizada no geral.
O fato de estar com carro fez toda a diferença nessa parte da viagem.

O que fazer no Lago Ranco
Conhecer os mirantes. Em diversos pontos do trajeto tem mirantes, na própria estrada, com espaço para encostar o veículo.


Conhecer as praias. São diversas em torno do lago, claro que estavam vazias nessa época do ano, mas devem lotar no verão. Duas delas eu gostei mais e recomendo a visita: Playa Huequecura e Puerto Nuevo. Um encanto!


Visita ao Parque Alfonso Brandt. Teoricamente, é nesse parque que está o famoso mirante Piedra Mesa, com uma vista maravilhosa! Eu já tinha visto diversas fotos de lá e queria muito conhecer. Já tinha lido que não é um lugar bem sinalizado. Rodei por ali duas vezes e não encontrei o tal lugar. Além disso, sem ninguém circulando pelas ruas por conta da chuva, não tive para quem perguntar e acabei desistindo. De qualquer forma, não perdi a vista. Mesmo da estrada, deu para tirar umas fotos e, sim, é muito lindo, porém sem sol, achei que a foto não fez justiça à paisagem.

Povoado Lago Ranco. Há diversos povoados em volta do lago. Mas, de longe, o que mais gostei foi esse, com o mesmo nome do lago. Fica pertinho do Parque Alfonso Brandt. Passagem obrigatória e imperdível! E choveu hein, muito! Ainda assim, fiquei umas duas horas por ali, no calçadão, na praça, olhando o lago… parece cidadezinha de filme. Me empolguei tanto nos vídeos que acabei tirando poucas fotos…


Atravessar o Bosque de Quilin. A via que dá a volta no lago, atravessa esse denso bosque. São algumas centenas de metros apenas, de um trecho de estrada cenográfica!

Curtir sua cabana em família. A região é bem própria para descansar e curtir com a família. As hospedagens, em sua maioria, são simpáticas cabanas, que podem oferecer desde um clima romântico, até o de férias familiares, com churrasco, cachorro e banho de lago.

Onde se hospedar no lago Ranco
Os pontos turísticos estão espalhados por toda a volta do lago. Recomendo ficar próximo de algum dos povoados, para ter acesso fácil a um mínimo de estrutura.
Minha hospedagem estava no povoado de Futrono, o que acabou sendo muito prático, pois tinha diversos mercadinhos, posto de gasolina, informação turística, enfim, tudo que precisei de suporte durante minha estadia de dois dias. Mas, me encantei tanto com o povoado de Lago Ranco, que se eu voltar quero ficar mais perto daquela área. Recomendo, especialmente, a quem estiver sem carro.
Algumas cabanas têm acesso direto ao lago, outras ficam no alto, oferecendo uma supervista, e há também as que ficam mais no campo.

As cabanas, geralmente, são planejadas para acomodar bem uma família inteira e possuem utensílios básicos de cozinha. Onde eu fiquei tinha churrasqueira e aquecimento à lenha. Encontrei pelo Airbnb (link com desconto para a primeira reserva), mas o Booking também traz opções com preços variados. Cuidado com o muito barato, pois vi algumas cabanas bem simples por ali e no frio é bom garantir algum lugar com chuveiro e quartos quentinhos.
Dia 5
Termas Geométricas
Saí de Futrono pela manhã e em 1h40 estava em Panguipulli. A-DO-REI!
Apenas deixei a bagagem no hotel (maravilhoso!) e peguei estrada rumo às Termas Geométricas.
A primeira parte da estrada, que margeia o lago Calafquen, é simplesmente divinaaaaa. Uma das estradas mais lindas que já vi, com vários mirantes para parar.

Esse trajeto faz parte do Circuito Siete Lagos. Só o caminho já valeu a pena. Fiz a rota de Panguipulli para as termas beirando o lado sul do lago.


Após a cidade de Coñaripe, o trajeto não é mais asfaltado. Peguei 20 km de estrada de terra esburacada.
O Chile tem muitas termas, devido à quantidade enorme de vulcões no país. E as termas Geométricas são consideradas das mais bonitas. São diversas piscinas em meio a um bosque nativo impressionante, dentro do Parque Nacional Villarrica.

Veja mais sobre esse passeio em Termas Geométricas em sintonia com a natureza .
Curti muito conhecer!
Dia 6
Dia de visitar a Reserva Biológica Huilo Huilo. É um parque com atividades em meio à natureza. Algumas partes parecem uma floresta encantada. Tem lojinhas e cafés temáticos, museu, teleférico, animais, hotéis… mas antes…
Lago Calafquen
No caminho fiz uma parada muito especial! Peguei um desvio indicando lago Calafquen. Dirigi por uns 6 km por uma estradinha de terra até chegar a um pedacinho de paraíso.

Mais uma vez o sul do Chile mostrou que é surpreendentemente charmoso.


Reserva Biológica Huilo Huilo
A estrada para Huilo Huilo também é bem bonita e toda asfaltada. Diversos mirantes para curtir as vistas do lago Panguipulli.

Levei pouco mais de uma hora para chegar.
Huilo Huilo é dividida em setores. Cada um deles, com diferentes atrativos e preços de entrada. Caso vá a mais de um setor, pode valer a pena comprar um combo.
Eu, por exemplo, comprei o Tripack Colibri por 8.500 pesos (48 reais), que me deu acesso a três setores. Mas se quiser acesso aos cinco setores, o valor é 12 mil pesos para adultos (cerca de 70 reais).
Antes de ir, eu tinha pesquisado algumas das trilhas que mais me interessavam, pois é impossível fazer tudo em apenas um dia. Então, já sabia quais setores ia visitar.

O que fazer em Huilo Huilo
Primeiro fui à trilha Salto Huilo Huilo. É uma trilha curta e de dificuldade baixa, mesmo tendo algumas subidas.

O percurso, com cerca de 1 km, tem vistas para rio e cachoeira.

Na volta dei uma paradinha na divertida cafeteria que fica na entrada desse setor (Huilo Huilo). Infelizmente não tirei foto… ela é toda decorada com duendes.
Parti para o setor de Los Ciervos. Fiz duas trilhas para ver animais selvagens. Ambas sobre passarelas.
Fui primeiro aos javalis. Os bichinhos estavam tirando um cochilo na maior tranquilidade.

Depois fui até a área dos veados. São lindíssimos e a trilha também! Os bebês chegam mais perto da passarela, que tem cerca de 1 km. É um passeio interessante, inclusive, para quem está com crianças.

Próximo a essa trilha está o teleférico, que eu não usei. São cerca de 15 minutos por cima de um bosque e com vistas para lagos e vulcões. Deve ser bem bonito em dias de céu aberto.
Dei uma paradinha no Museu de los Volcanes. A entrada está inclusa nesse ticket Tripack. A mostra contém objetos de povos originários do Chile, como ferramentas, jóias, peças de rituais, entre outros.

Por último, fui ao setor La Leona, onde ficam os hotéis da reserva. Queria muito ver o Montaña Mágica, completamente coberto por vegetação, e o Nothofagus, todo construído em madeira, em um formato bem inusitado!

O acesso externo é permitido no Montaña, mas no Nothofagus havia placa de área restrita a hóspedes, então não consegui ver bem, nem pude tirar foto.
Nesse setor, ia fazer a trilha até a queda d’água La Leona, mas na entrada fui informada de que está seca nessa época do ano (maio). Vi fotos bem bonitas do local.
Huilo huilo tem muitas outras atrações em seus cinco setores, mas para conhecer melhor é preciso mais do que um dia.

Retornei para curtir o restinho do dia no hotel, que eu amei!
Onde se hospedar em Panguipulli
Não tem tantas opções assim. Se você quiser se hospedar na reserva Huilo Huilo, os dois hotéis que mencionei acima são bem diferentes. Mas, como chegar até lá não é tão complicado, ficar em Panguipulli também é uma boa pedida.
O povoado é pequeno e tem um centrinho comercial. Mas adorei ficar um pouquinho mais afastada (2km), hospedada com vista para o lago. Recomendo!
O Hotel Casa Panguipulli tem uma vista perfeita.

São apenas sete quartos, uma paz! No fim do dia dá para curtir a lareira de uma sala deliciosa, tomando um vinho e sentindo-se em casa.

E na área externa tem um lounge próximo à piscina, excelente para relaxar e apreciar a vista.

Dia 7
Panguipulli
Dia de me despedir e retornar a Santiago. Usei as últimas horas para dar uma volta pelas lojinhas de Panguipulli e conhecer algumas praias locais. Para variar, tudo lindo!

A praia Panguipulli é liberada para banho entre 15 de dezembro e 15 de março.

A praia Chauquén é linda também. Imagino que esses locais fiquem cheios de gente durante o verão, mas eu adorei ir fora de época e ver tudo tranquilo. Ao lado, fica a praia Grande e tem algumas hospedagens.
E com esse dia de céu lindo encerrei meu roteiro por charmosos e transparentes lagos chilenos. Ainda ficou muito por ver e espero voltar!
3 comentários Adicione o seu