O Chile tem muitas fontes de água termal, devido à grande presença de vulcões. As piscinas quentes são consideradas um importante (e relaxante) atrativo turístico do país.

Por sua integração total com a natureza, as Termas Geométricas estão entre as mais impressionantes. Ficam em meio a um exuberante bosque nativo do Parque Nacional Villarrica.

São 20 piscinas de água transparente a temperaturas que variam entre 35^oC e 45^oC.

Uma passarela com 450 metros de extensão dá acesso à toda a estrutura do local. Você pode caminhar por ali e escolher a temperatura de água que mais lhe agradar. Mas, algumas delas são tão quentes, que ficam restritas para o banho!

Chove bastante na região e não foi diferente no dia em que estive lá. Mas não atrapalhou… apenas precisei proteger o celular. Isso porque eu queria tirar fotos, então não deixei guardado com as roupas.

Estrutura e tarifas

Ao chegar, você paga o ticket de entrada e recebe uma toalha e o cadeado para trancar um dos armários disponíveis.

Recomendo que leve o mínimo possível de coisas, principalmente de valor. Primeiro, porque o guarda-volumes é pequeno e mal cabe uma mochila cheia. Segundo, que esses armários ficam dentro das cabines onde as pessoas se trancam, sozinhas, para trocar de roupa. E, como o cadeado era simples, não me transmitiu muita segurança. Achei fácil de alguém abrir sem ser percebido.

No local há uma cafeteria que vende, basicamente, minipizzas e sanduíches. Quebra um galhão, pois a região é isolada de tudo. Tinha também um balcão com água e chá gratuitos.

O ticket para adultos varia entre 20 e 30 mil pesos. Fica mais barato fora dos horários de pico, mas entre 12h e 18h são 30 mil pesos (cerca de 170 reais). No caso das crianças, o valor é 16 mil pesos em qualquer horário (cerca de 90 reais).

A entrada dá direito ao uso de todas as piscinas, pelo dia todo.

Como chegar nas Termas Geométricas

As termas ficam no sul do Chile. Recomendo o passeio para quem já estiver visitando os arredores de Pucón ou Panguipulli. O aeroporto mais próximo é o de Temuco (ou o de Valdivia, mas esse é bem pequeno).

Veja outras atividades disponíveis na região, nos posts O que fazer em Pucón e arredores e Roteiro pelos lagos do Chile.

Eu fui a partir de Panguipulli, onde estava hospedada. Levei cerca de 1h30. Por Pucón, o tempo é parecido. A distância não é muito longa, mas o caminho não é dos mais fáceis e acaba demorando um pouco.

A primeira parte da estrada, que margeia o sul do lago Calafquen, é simplesmente divina. Uma das estradas mais lindas que já vi, com vários mirantes para parar.

Após a cidade de Coñaripe, o trajeto não é mais asfaltado. São cerca de 20 km em estrada de terra esburacada.

Fui em um carro que não era 4×4 e, apesar dos buracos, não vi risco de atolar. Minha maior preocupação era furar o pneu, pois eu estava sozinha e quase não tem gente por ali. Recomendo atenção dobrada durante o inverno, pois pode acumular neve.

O acesso é tão embrenhado no parque, que em determinado ponto você se pergunta se está no lugar certo, pois não tem nada ao redor e a estradinha vai ficando cada vez mais estreita.

Mas, apesar da distância, achei que o passeio valeu a pena! É muito relaxante e excelente para ficar em contato com a natureza.

Só não iria sozinha novamente, pelas condições da estrada.

Termas Geométricas com agência

Quem visita Pucón, tem a oferta de agências que levam até as Termas, inclusive à noite (uma experiência que eu gostaria de ter também!).

Deixo o link da agência parceira do blog na região. Fiz outros passeios com eles, durante uma das minhas viagens a Pucón, e foram muito bons! Inclusive, no link tem a lista dos principais roteiros oferecidos por lá!

As Termas Geométricas abrem todos os dias do ano. Mais informações em http://www.termasgeometricas.cl/.